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segunda-feira, 25 de maio de 2020

TRATAMENTO DE RISCOS II





O Financiamento dos Riscos, etapa final de um programa de Gerenciamento de Riscos, está dividido em duas etapas ou tarefas:

A Transferência que pode ser através de seguro ou pode ser sem seguro:

A Transferência através de seguro é o ápice de todo o trabalho do programa de gestão de riscos que um corretor habilitado busca. Agora com a segurança de que se está transferindo exatamente os riscos identificados no programa bem como exatamente o valor mais adequado, buscando assim uma economia se recursos para o seu cliente/segurado.

A Transferência sem seguro, trata dos riscos que o segurado pode, terceirizar a outras empresas para executá-las, permitindo assim que o risco restante seja mais aceitável ao mercado, por exemplo.

A retenção de riscos dá-se de duas maneiras:

O auto-seguro, utilizado muitas vezes em decorrência de inexistência de aceitação dos riscos por parte do mercado segurador e ressegurador, fazendo com que o cliente promova a guarda de recursos para preparar-se se porventura algum sinistro ocorra e desta forma o cliente disponha de todo ou em parte dos valores necessários para recuperar a situação do evento.

A auto-adoção, é a circunstância que não é desejada, pois indica que o cliente/empresa está assumindo um risco ou série de riscos sem a menor ciência de sua existência, não estando, portanto, preparado para assumir os prejuízos decorrentes de tal situação.

quinta-feira, 14 de maio de 2020

TRATAMENTO DE RISCOS I

Dando continuidade ao nosso programa de Gerenciamento de Riscos para carteiras de seguro administrada por corretores(as), chegamos ao último estágio que trata do Tratamento de Riscos.
O Tratamento dos Riscos está usualmente dividido em duas partes: A Prevenção e o Financiamento

A Prevenção fica dividida em duas frentes: A eliminação de riscos e a redução de riscos

A eliminação de um risco quando este for verificado que este pode inclusive dificultar a negociação com um segurador deve ser analisado com cuidado e critérios.
Um exemplo: Em alguns tipos de empreendimento a empresa possui um sistema de pintura para acabamento em peças que produz.Dependendo do tipo de pintura, por exemplo com uso de solventes de petróleo ou com secagem em estufas a gás seria de analisar a sua transferência para um terceirizado eliminando assim a dificuldade para com a aceitação junto ao segurador ou até mesmo a redução de custos na contratação.
Quando isto não for possível ou se tornar inviável economicamente, resta-nos a redução do risco.
A redução do risco neste caso pode passar pelo isolamento do risco, como por exemplo o afastamento desta atividade das demais, tornando-o um risco isolado, por exemplo ou um re-arranjo do layout da empresa que permita então uma aceitação ou redução dos custos de contratação.

Próxima Postagem: Tratamento de Riscos: Transferência e Retenção.


quarta-feira, 13 de maio de 2020

AVALIAÇÃO DE RISCOS II

Analisamos na postagem anterior alguns parâmetros que se fazem necessários para podermos, agora, quantificar, ou seja, atribuir uma Importância Segurada para cada cobertura, uma vez que nas postagens anteriores verificamos como, em uma inspeção, identificamos os riscos presentes no local segurado.
Lembramos sempre de que estamos trabalhando em um programa de Gerência de Riscos para carteiras de seguro, mais precisamente de seguro de property.

AVALIAR RISCOS

Os parâmetros de que necessitamos e que foram apontados na postagem anterior serão agora analisados/ definidos
O conteúdo deste Blog contém estas definições e esclarecimentos destes parâmetros, que vamos por consequência informar época da postagem para que o interessado possa localizar:

VRN / LMI / IS : MAI/2016 e DEZ/2013

DMP/PNE/PMP / MAI/2011

Depreciação e Rateio: JUL/2011 , OUT/2011, NOV/2011, MAR/2017, DEZ/2017, AGO/2018

Próxima Postagem: Tratamento dos Riscos


terça-feira, 12 de maio de 2020

AVALIAÇÃO DE RISCOS i



Já foi comentado que o termo RISCO estará na maioria das vezes intimamente relacionado à INCERTEZA quanto à ocorrência de um evento.
Como estamos trabalhando a questão da Gestão de Riscos em carteiras de seguros que os corretores ou corretoras administram, este tópico tratará de apresentar subsídios técnicos quantitativos para as análises, ou seja na medida em que já realizamos as inspeções ou também podemos chamar de Análise dos Riscos, estamos já identificando tais riscos e escolhendo as coberturas cabíveis a serem sugeridas aos clientes.
Entretanto já é chegado o momento de dimensionarmos estas coberturas ou seja: Que verbas vamos sugerir para cada cobertura ?
Para tanto necessitamos do conhecimento de alguns parâmetros que nos vão guiar para esta escolha:

Valor em Risco de Novo: VRN
Limite máximo de indenização: LMI
Importância Segurada: IS
Dano Máximo Provável: DMP
Perda Normal Esperada: PNE
Perda Máxima Possível: PMP
Depreciação: D
Rateio: R

Próxima Postagem: Detalhar as definições acima


quinta-feira, 7 de maio de 2020

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS II

Com a etapa do roteiro de inspeção executado, passamos a conhecer melhor o local bem como os principais riscos/perigos que o cliente está exposto.
Ainda resta uma etapa que a Gerência de Risco coloca a disposição que são as Técnicas de Análise para que se possa detalhar melhor a magnitude do(s) perigos mais evidentes e suas consequências.
Esta etapa, entretanto, é um estágio que não se faz necessário para a gestão de seguro mas sim para a execução de um plano de gestão de risco para o cliente como um todo. Trata-se portanto de uma consultoria a parte.
Como nosso objetivo é a gestão de apólice de seguro compreensivo vamos apenas enumerar e com breves comentários apresentar as técnicas mais simples de uso, que são as qualitativas.

APR ou APP: Análise preliminar de riscos ou perigos tem como objetivo a determinação de riscos e medidas preventivas antes da fase operacional ou se o sistema já se encontra em operação.
TIC: Técnica de incidentes críticos: Tem como objetivo a detecção de incidentes críticos e tratamento dos riscos que representam.Revela os fatores casuais, em termos de erros e condições inseguras que conduzem a acidentes industriais.
As técnicas acima não são as únicas, mas são as mais utilizadas.
Para conhecimento existem ainda:
  • What-if
  • AMFE - Análise de Modos de Falha e Efeitos
  • AAF: Análise de Árvores de Falha..entre outras
Próxima Postagem: Avaliação dos Riscos

quarta-feira, 6 de maio de 2020

IDENTIFICAÇÃO E ANÁLISE DE RISCOS I

Um dos meios mais frequentes para identificar riscos é a utilização de questionários e roteiros de inspeção. Importante observar que a inspeção aqui mencionada não guarda semelhança a inspeção/vistoria que o segurador executa para a aceitação de um risco. 
O roteiro de inspeção a que nos referimos é mais completo e busca identificar as situações de risco da empresa e suas peculiaridades fazendo com que este instrumento auxilie o corretor ao revelar situações de risco que não estão contempladas em uma apólice de seguros compreensivos, auxiliando assim o corretor na montagem de um produto de seguro que atenda, de fato, as necessidades do cliente.
Quanto a determinação dos valores de cobertura veremos futuramente em outras postagens.
Como é de se esperar o referido roteiro é extenso pois busca atender a todo o tipo de empresa/risco, onde o corretor poderá verificar que em muitos casos o roteiro será utilizado não em sua totalidade.
Não é possível a apresentação deste roteiro na sua íntegra em uma postagem, portanto, deixamos um endereço de email onde o interessado pode solicitar o documentos que o enviamos na sequencia.



Endereço para solicitação do roteiro: mario.bestetti@gmail.com
 
Próxima postagem: Técnicas de Análise de Risco

terça-feira, 5 de maio de 2020

PROCESSOS BÁSICOS NA GERÊNCIA DE RISCOS

O quadro abaixo nos apresenta os processos em sua ordem natural de busca.
Cada etapa, podemos assim dizer, estão presentes técnicas ou um conjunto delas que nos encaminham para descobertas e execução de procedimentos que buscam a melhora do risco de nosso cliente/segurado.

Estamos, portanto, propondo este pequeno estudo, aos corretores que desejam adicionar a seu cabedal de conhecimento esta ciência, como falamos na definição de Gerência de Riscos, que nos permite mantermos em um degrau acima quando lidamos com o segurado e suas necessidades, nos tornando assim não apenas corretores mas consultores de risco, utilizando estes conhecimentos para uma melhor análise, escolha das coberturas de seguro que serão necessárias ao risco do cliente.
Próxima postagem: Identificação e Analise de Riscos

Terminologia


Terminologia:
Acidente: Evento súbito e imprevisto. Causa danos materiais, pessoais ou mesmo financeiros.
Dano: É o conceito da perda
Frequência: É a quantidade de repetições de um sinistro ao longo de um tempo.
Incidente: é o quase acidente.
Perda: É a mensuração do dano em valores monetários
Perigo: Condição potencial de causar danos.
Probabilidade: Estimativa de uma ocorrência.
Severidade: Contabilização dos danos
Sinistro: Perda com garantia de ressarcimento

•RiscoRisco:
Efeito cumulativo de probabilidades
Desvio em relação ao esperado: + ou -
Exemplo: De acordo com a previsão do tempo, há 30% de chaces de chover amanhã.
IncertezaIncerteza:
Está implícita no risco
Exemplo: Poderá chover amanhã
DEFINIÇÃO DE GERÊNCIA DE RISCOS

É a ciência, a arte e a função que visa a proteção dos recursos humanos, materiais e financeiros de uma empresa, quer através da eliminação ou redução de seus riscos, quer através do financiamento dos riscos remanescentes mais viável.