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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

ROUBO E FURTO QUALIFICADO DE BENS

Estamos nos preparando para as férias de verão !
Isto normalmente implica em deixarmos, por alguns dias, ou até mesmo semanas, nossa residência desabitada.
Vamos apresentar algumas informações quanto as coberturas de seguro de roubo e furto de bens bem como o processo de sinistro que as envolve.
Para quem deseja informações ou para quem deseja orientar o seu cliente se porventura ocorrer algum evento coberto por este tipo de seguro:

¨                  Tipificação:
                       ¤Roubo: 
             nAção mediante violência a pessoa ou ameaça fazendo uso de arma de fogo ou arma branca ou qualquer outro objeto que possa causar intimidação.
                        ¤Furto qualificado:(danos ao imóvel)
              nAção que não ocorre na presença da pessoa, entretanto para o ingresso no local(recinto) ocorre o rompimento de portas/janelas ou outra forma de invasão que caracterize o evento.
  ¨Procedimentos:
¤Identificar os vestígios deixados pelo evento quando furto qualificado.
¤O registro fotográfico logo após constatado o evento é o meio de prova mais caracterizador.
¤Reparos das estruturas atingidas podem ser realizados:
nApós registro fotográfico/filmográfico
nRestarão vestígios dos reparos
¤A ansiedade de recolocar as coisas no lugar (cuidar para não descaracterizar o local) Por este motivo o registro fotográfico é importante.
NA PRÓXIMA POSTAGEM VAMOS INFORMAR SOBRE O BOLETIM DE OCORRÊNCIA E OUTRAS PROVIDENCIAS.

sábado, 7 de dezembro de 2013

RATEIO NAS APÓLICE DE SEGUROS COMPREENSIVOS

Nos seguros compreensivos de incêndio quando nos deparamos com um sinistro na cobertura básica e cujos prejuízos estimamos superam 5% do LMI- Limite Máximo de Indenização, estamos diante de uma situação onde segundo as Condições Gerais e Particulares da apólice o levantamento do VR- Valor em Risco, ou seja, todos os bens (prédios,máquinas,móveis, utensílios,mercadorias,matérias primas) são apurados seu valor de novo e atual e posteriormente confrontados com o Valor em Risco Declarado na proposta.
Se porventura o VR apurado > VR declarado, o segurado estará diante da possibilidade de coparticipação nos prejuízos.
Um mecanismo ainda protege o segurado, pois em muitos clausulados este impacto somente ocorrerá quando o VR declarado x 1,25 < VR apurado.

A expressão para o cálculo da indenização, quando ocorre rateio fica:

 I = (LMI x 1,25)/VRA x Prejuízo ;
onde I = Indenização.
Observação:1) Se na cobertura básica houver franquia, esta deve ser descontada por primeiro, dos prejuízos.
Observação:2) O critério de apuração do VR quando acima de 5% dos prejuízos estimados é uma praxe do mercado.
Futuramente vamos apresentar alguns cálculos de indenização para melhor ilustrar.


terça-feira, 15 de outubro de 2013

Avaliação de Riscos pelo Método de Mosler

Método utilizado quando não se possui dados históricos do risco ou tão pouco registro das perdas ocorridas. Trata-se de um método subjetivo, entretanto útil pois norteia analises quando nada se possui !

(F) – Critério de função: Avalia as conseqüências que a empresa poderá sofrer caso o risco se concretize.
(S) – Critério de substituição: Avalia a extensão dos danos face à dificuldade de substituição dos bens atingidos caso o sinistro venha a ocorrer.
(P) – Critério de profundidade: Imagina-se o nível de perturbações internas decorrentes da concretização do sinistro (efeitos psicológicos e de imagem)
(E) – Critério de extensão: Busca projetar a extensão do dano que causaria à empresa.
(A) – Critério de agressão: Mede a possibilidade de o risco vir realmente a ocorrer, de acordo com as características do local onde a avaliação está sendo realizada.
(V) – Critério de vulnerabilidade: Baseada no item anterior (critério de agressão), essa tabela indica o impacto financeiro caso o risco venha a se concretizar.
USO EM F,P,E,A,V

USO EM S

ESCALA
PONTOS
ESCALA
PONTOS
Muito grave
5
Muito difícil
1
Grave
4
Difícil
2
Mediamente
3
Sem muitas dificuldades
3
Levemente
2
Facilmente
4
Muito levemente
1
Muito facilmente
5
FORMULÁRIO
ER = C x Pb onde:
 ER= Evolução do risco; C=Magnitude do risco; Pb= Probabilidade de ocorrência
C= I(FxS) + D(PxE) onde:
I= Importância do sucesso; D= Danos causados
Pb = A x V (Agressão x Vulnerabilidade)

VALOR DE ER
Classe de Risco
2-250
Muito baixo
251-500
Pequeno
501-750
Normal
751-1000
Grande
1001-1250
Muito grande

quarta-feira, 10 de julho de 2013

TUMULTO - RISCO SEGURÁVEL ?

Se observarmos a definição sobre Tumulto do Glossário Ilustrado de Marco Aurélio Gonçalves de Souza, este define como: 
" Ação de um grupo de pessoas, com características de aglomeração, que perturbe a ordem pública através da prática de atos de bloqueio de acesso e/ou predatórios, para cuja repressão não haja necessidade de intervenção das Forças Armadas, mas apenas policial."

Recentemente presenciamos este tipo de evento ocorrer por todo o país e não somente nas capitais mas em cidades menores foi observado, que invariavelmente termina em vandalismo.

Trata-se de um risco segurável, portanto. Entretanto é necessário que seja contratada cláusula específica com verba declarada em apólice para que o patrimônio, seja um risco comercial ou industrial e até mesmo um condomínio possa estar segurado.

Os locais de risco como avenidas, esquinas movimentadas e locais próximos a prefeituras, câmara de vereadores ou a outras instituições públicas e ruas de ligação são as mais recomendadas para este tipo de cobertura.

Estas coberturas podem ser também contratadas por endosso, ou seja, com apólice em plena vigência, não necessitando  aguardar a renovação.

sexta-feira, 7 de junho de 2013

POLUIÇÃO AMBIENTAL - SEGUROS EXISTENTES

Como foi abordado na postagem anterior a preocupação maior quando ocorre um dano ambiental, está no passivo deixado.
Os organismos ambientais quando identificam os danos tem como função identificar a extensão destes danos ao meio ambiente e as consequências às populações que em muitos casos tiram seu sustento daquele local.
O passivo, portanto, não se limita ao dano ambiental (flora/fauna) mas também aos danos comerciais decorrentes e em muitos casos os danos corporais que porventura podem ser causados.
O mercado segurador brasileiro já dispõe de vários tipos de seguro que atendem direta ou indiretamente estes riscos.
Existe uma percepção equivocada de que as apólices existentes são caras, complexas e portanto podendo ser contratadas apenas por grandes empresas e negociadas por grandes corretoras de  seguro ou resseguro.
Nosso objetivo aqui é desmistificar tal posição e apresentar seguros simples e que estão ao alcance das pequenas e médias empresas bem como dos corretores tradicionais.

No ramo de Responsabilidade Civil Geral encontramos a apólice de RC Riscos Comerciais e Industriais também chamada de RC Produtos: Trata-se de uma cobertura de seguro das mais abrangentes do mercados quando se trata de Responsabilidade Civil e encontramos em muitos clausulados em diversos seguradores a cobertura de Poluição Súbita como risco coberto automaticamente:
                  Poluição Súbita: “Poluição, contaminação ou vazamento, a menos que
                  resultem de um acontecimento súbito e inesperado, iniciado em data
                  claramente identificada e com duração máxima de 72 horas.”
O produto RC Shopping Center também, em muitos textos existentes contemplam o risco de poluição súbita da mesma forma.
Os seguros obrigatórios DPVAT e RETA também, por não excluírem, atendem aos prejuízos decorrentes de danos corporais por poluição ambiental.
Finalizando, o RCF-V - quando vinculado aos veículos transportadores de carga também tem em seus clausulados o atendimento a estes tipos de danos.
As coberturas acima não são as únicas, mas as principais, existindo portanto um número maior de produtos de seguro que atendem estes riscos.
Entretanto nenhum deles, é bom que se enfatize, dá acolhimento às multas decorrentes dos danos ambientais provocados !

sábado, 4 de maio de 2013

POLUIÇÃO AMBIENTAL - RISCO SEGURÁVEL ?

        Os danos por poluição ambiental tornaram-se preocupação a partir da década de 70 quando fundos foram criados para serem utilizados na recuperação do ambiente então degradado.
        Nesta época observamos o ambiente marinho e as praias como os biomas que mais sofreram.
        As condenações cada vez de maior vulto e na esteira de um número cada vez maior de comunidades preocupadas com o passivo ambiental deixado por estas verdadeiras catástrofes, fez surgir legislações que buscam enquadrar o poluidor como um crime ambiental, em diversos países, nas décadas de 80 e 90 e como consequência o mercado segurador iniciou a apresentação de produtos de seguros para os mais diversos tipos de eventos que possam ocorrer.

        É oportuno ressaltar que nenhum clausulado de apólice de seguro deste tipo está voltado a acolher o segurado na esfera criminal.
        Os produtos de seguro foram desenvolvidos para atender ao ressarcimento dos prejuízos com o meio ambiente e as populações que deste ambiente tiram seu sustento e foram, como consequência, prejudicados.
De forma resumida, a preocupação é o passivo ambiental criado pelo evento poluidor.

          Na atualidade podemos ter a disposição do segurado, apólices de seguro para os mais diversos tipos de riscos potencialmente poluidores.
    Hoje todos os modais de transporte podem adquirir produtos que garantam o ressarcimento nos casos de poluição ambiental. O modal aquaviário foi o precursor, mas os demais modais, rodoviário, aéreo e ferroviário já dispõe de produtos.
           Não somente a área de transporte, mas também as empresas comerciais e industriais.
         Na próxima postagem vamos apresentar as coberturas de seguro para estes diversos riscos de atividade.
          

        

segunda-feira, 15 de abril de 2013

VENTOS FORTES X ESCALA GRÁFICA

Em 14 de junho de 2009, postamos o assunto escala de Beautford onde está representada uma forma de se classificar os ventos segundo critérios observados na natureza.

Hoje apresentamos a mesma escala sob forma gráfica ou seja desenhos que representam a ação dos ventos sob estruturas e paisagem.

Como a escala está com velocidades em milhas/hora vamos ajustar para Km/h abaixo:
1.- 1,6 km/h - 4,8 Km/h
2.- 6,4 Km/h - 11,20 Km/h
3.- 12,8 Km/h - 19,20 Km/h
4.- 20,8 Km/h - 28,80 Km/h
5.- 30,40 Km/h - 38,40 Km/h
6.- 40 Km/h - 49,60 Km/h
7.- 51,20 Km/h - 60,60 Km/h (54 Km/h já classificado como ventos fortes pelo segurador)
8.- 62,40 Km/h a 73,60 Km/h
9.- 75,20 Km/h - 86,40 Km/h
10.- 88,0 Km/h - 100,80 Km/h
11.- 102,40 Km/h - 115,20 Km/h
12.- Acima de 116,80 Km/h

quinta-feira, 14 de março de 2013

VENTOS FORTES


O manual de Incêndio e Lucros Cessantes da Editora Manuais Técnicos de Seguros Ltda, identifica a cobertura  de Vendaval, furação, ciclone, tornado, granizo etc, como cobertura acessória , onde caracteriza vendaval a comprovação de vento igual ou superior a 15 m/s ou seja 54 Km/h, o que é acompanhado pelos produtos de seguro oferecidos pelas seguradoras do mercado.Considera ainda um mesmo sinistro, ou seja uma mesma ocorrência, quando o fenômeno ocorrer em um prazo de 24h e em um mesmo município.
Ciclone:
¨São sistemas meteorológicos de baixa pressão. No hemisfério norte o ciclone gira no sentido anti-horário, sendo que no hemisfério sul a sua rotação é horária.
¨Pode-se, de forma simplificada, dizer que um ciclone extra-tropical forma-se em decorrência da convergência de diversas massas de ar e estas oriundas de centros de baixa pressão.
Tornados:
Segundo Glickman, os tornados formam-se em áreas de intensa instabilidade atmosférica na base das nuvens do tipo cumulonimbus, estendendo-se até o solo na forma de uma intensa coluna de ar giratória. Entretanto, para ser caracterizado como tal, esse fenômeno deve causar danos na superfície do terreno.
¨Esses fenômenos formam-se em ambientes atmosféricos instáveis, associados a elevados valores de umidade e temperatura.
¨Diferença entre tornado e furacão: 
Um furacão normalmente mede centenas de quilômetros de diâmetro e origina-se sempre nos oceanos, de onde retira a energia necessária para a formação. Ao atingir o continente, ele começa a dissipar, perdendo força. O tempo de vida de um furacão pode chegar a vários dias, assim a sua previsão pode ser realizada com bastante antecedência. 
Já os tornados são fenômenos extremamente localizados, apresentando um diâmetro de dezenas ou centenas de metros, raramente atingindo diâmetros iguais ou superiores a 1 Km.
Diferença entre tornado e vendaval. 
Além da visualização do funil característico do tornado, isto quando é visível, pois quando ocorre a noite as pessoas não o identificam aumentando a confusão de interpretação, está nos danos gerados ou seja no padrão dos destroços deixados.
No tornado os ventos são giratórios, torcendo árvores e postes. São também danos concentrados e apresentam linearidade nos rastros deixados.
Já o vendaval os danos são mais generalizados, deixando danos distribuídos em várias áreas.
Na próxima postagem vamos demonstrar com figuras ilustrativas e baseadas na Escala de Beauford o comportamento dos ventos baseado em sua intensidade.