1.-Trata-se de um tipo de evento que necessita de combate por profissionais, ou seja, o corpo de bombeiros. Entretanto em havendo uma brigada de incêndio no local, os passos aqui elencados poderão ser seguidos, inicialmente pela brigada local, até que o grupo profissional chegue para o combate, permitindo que algumas fainas iniciais já estejam prontas permitindo um ganho de tempo precioso.
2- Materiais Necessários:
a) Material de Proteção Individual;
b) Material de Abastecimento Hidráulico;
c) Material de Iluminação;
d) Ferramentas;
e) Ventiladores
3- Características Construtivas:
Caldeiras são equipamentos destinados a aquecimento de água para emprego em diversas finalidades. As caldeiras são normalmente confeccionadas em chapas metálicas estruturadas e constituem um vaso sob pressão a alta temperatura. Encontramos as caldeiras de diversos tamanhos e normalmente estão fixadas no interior de compartimentos edificados. Possuem como fonte combustível o óleo cru, GLP, eletricidade, óleo diesel, óleo vegetal, mineral e à lenha.
4- Durante o Deslocamento:
Cautela no deslocamento, priorizando a segurança objetivando a chegada. O caminho deverá ser o menos bloqueado e de acesso mais rápido. Caso haja necessidade solicite auxílio ao centro de operações. Solicite informações no deslocamento, explorando novos dados, novos fatos ou eventos relativos ao sinistro.
5- Parque de Manobras:
a) Afastamento mínimo 30m da edificação;
b) Sinalize o local com cones e/ou fita;
6- Isolamento:
Isolar a área sinistrada visando afastar curiosos. O acesso das viaturas até o foco principal deverá estar isolado e livre para o trabalho.
7- Análise de Situação:
a) Obtenha as informações via rádio;
b) Estabeleça o comando;
c) Localização da ocorrência;
d) Aspecto físico do local ( abastecimento, energia elétrica, acessos);
e) Caracterize a ocorrência principal;
f) Perigo de vida (Bombeiros, curiosos e residências próximas);
g) Risco de propagação para estruturas, janelas, edificações próximas;
h) Incêndio principal:
· Natureza (origem);
· Gases originados (fumaças);
· Material Combustível;
· Foco principal.
i) Condições Atmosféricas: vento, umidade, etc;
j) Risco de Explosão.
8- Exploração:
· Estabelecer Comando;
· Avaliar a cena e dimensionar os riscos;
· EPI Completo e detecção de gases;
· Plano de Combate
9- Salvamento de Vidas:
Prioridade em todas as operações. Geralmente os que ainda não foram atingidos terão prioridade no atendimento seguido dos feridos em áreas afastadas do local para próximo.
10- Combate à Incêndio:
Estabelecimento padrão: (Adutora 63mm,derivante um par de linhas de ataque 38mm.
a) Corte a fonte de abastecimento ;
b) Resfriar e quebrar com neblina, o calor irradiado, resfriando os gases da combustão, através de ataque direto promovendo o resfriamento do vapor irradiado.
c) Caso haja vazamento de combustível, promover o combate ao mesmo.
d) Não promover o resfriamento do recipiente com jato compacto pois tal procedimento poderá causar choque térmico, ruptura das paredes com explosão;
e) Promover o resfriamento natural;
f) Caso a caldeira esteja sob o risco de explosão, consulte o operador promovendo o isolamento em uma distância mínima de 50m.
11- Proteção e Rescaldo:
a) Escoar a água do combate;
b) Remover partes menos atingidas, separando o material mais queimado removendo para local seguro.
c) Deixar o local após não haver o mínimo risco, removendo escombro e materiais que queimam sob a forma de brasas.
12- Inspeção:
Após as operações executadas, reavaliar e inspecionar detalhadamente o local.
a) Incêndio Eliminado?
b) Rescaldo bem realizado?
c) Condições de segurança?
d) Limpeza se necessário?
e) Combustíveis cortados e sem vazamento?
13- Problemas que podem surgir:
a) Riscos elétricos;
b) Combustíveis vazados;
c) Estruturas comprometidas;
d) Rachaduras provocadas pelo calor.
14- Conferência do Material e Guarnição:
a) Conferir todos os materiais usados observando o estado geral, o desgaste, etc.
b) Após, reunir a guarnição e verificar se há feridos, faltas, etc.
15- Avaliação de Ocorrência:
Reuna a guarnição e avalie os seguintes procedimentos:
a) Resultados;
b) Plano aplicado;
c) Erros e acertos;
d) Riscos desnecessários ou não avaliados;
e) Sugestões.
domingo, 26 de julho de 2009
TEMPERATURA EM UM CONDUTOR ELÉTRICO
Um condutor elétrico, ou podemos chamar um fio ou um cabo, apresentará seu desempenho, na sua função básica que é a de conduzir energia elétrica ao longo de uma instalação na medida em que forem respeitadas determinadas capacidades pelas quais um condutor é projetado.
Dentre as quais podemos citar apresentar:
Os fios e cabos providos de isolação são caracterizados por tres temperaturas, medidas no próprio condutor:
· Temperatura no condutor em regime permanente
É a temperatura alcançada em qualquer ponto do condutor em condições estáveis de funcionamento. No caso do isolamento em PVC, que é o mais comum este limite está em 70 °C.
· Temperatura no condutor em regime de sobrecarga
Este regime de sobrecarga não deve superar 100 horas durante 12 meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a vida do cabo. No caso do isolamento em PVC, este limite está em 100 °C.
· Temperatura no condutor em regime de curto-circuito
Para este tipo de situação extrema o cabo pode manter temperaturas máximas por um período de até 5 segundos. No caso do isolamento em PVC , este limite está em 160 °C.
Dentre as quais podemos citar apresentar:
Os fios e cabos providos de isolação são caracterizados por tres temperaturas, medidas no próprio condutor:
· Temperatura no condutor em regime permanente
É a temperatura alcançada em qualquer ponto do condutor em condições estáveis de funcionamento. No caso do isolamento em PVC, que é o mais comum este limite está em 70 °C.
· Temperatura no condutor em regime de sobrecarga
Este regime de sobrecarga não deve superar 100 horas durante 12 meses consecutivos, nem superar 500 horas durante a vida do cabo. No caso do isolamento em PVC, este limite está em 100 °C.
· Temperatura no condutor em regime de curto-circuito
Para este tipo de situação extrema o cabo pode manter temperaturas máximas por um período de até 5 segundos. No caso do isolamento em PVC , este limite está em 160 °C.
QUEDA DE RAIO - NÍVEIS DE PROTEÇÃO
A probabilidade de uma estrutura ser atingida por um raio é calculável, e a partir deste dado é possível, levando-se em conta o material de que a estrutura é construída , a sua finalidade , ocupação , os seus conteúdos, a existência de estrutura em sua vizinhança e o tipo de terreno, determinar o risco de haver danos a estrutura se atingida por um raio na sua área de atração.
A norma brasileira NBR-5419/2002 estabelece fatores de ponderação, que multiplicados pela probabilidade de queda de raio na sua área de atração, dará o risco de dano à estrutura resultando em dano pessoal.
O dado obtido pelo cálculo acima , estabelece o limite a partir do qual a proteção de torna obrigatória.
São 5 , pela norma brasileira, os fatores de ponderação:
· Fator A: Função do tipo de ocupação
· Fator B: Função do tipo de material de construção e da cobertura
· Fator C: Função do conteúdo
· Fator D: Função da localização
· Fator E: Função da topografia
Aos Diferentes níveis de risco citados acima, a norma Brasileira faz corresponder 4 níveis de proteção que poderiam ser relacionados com o tipo de estrutura a ser protegida:
· Nível I : ( 98% de eficiência)- Destinado as estruturas nas quais uma falha do sistema de proteção pode causar danos as estruturas vizinhas e ao meio ambiente, como por exemplo depósitos de explosivos.
· Nível II: (95 % de eficiência)- Destinado às estruturas cujos danos em caso de falha serão elevados ou levará a destruição de bens insubstituíveis, como por exemplo museus ou ginásios esportivos.
· Nível III: (90% de eficiência)- Destinado às estruturas de uso comum, como residência e escritórios.
· Nível IV: (80 % de eficiência) – Destinado a estruturas de material não inflamável, com pouco acesso de pessoas, como por exemplo depósitos em concreto armado.
A norma brasileira NBR-5419/2002 estabelece fatores de ponderação, que multiplicados pela probabilidade de queda de raio na sua área de atração, dará o risco de dano à estrutura resultando em dano pessoal.
O dado obtido pelo cálculo acima , estabelece o limite a partir do qual a proteção de torna obrigatória.
São 5 , pela norma brasileira, os fatores de ponderação:
· Fator A: Função do tipo de ocupação
· Fator B: Função do tipo de material de construção e da cobertura
· Fator C: Função do conteúdo
· Fator D: Função da localização
· Fator E: Função da topografia
Aos Diferentes níveis de risco citados acima, a norma Brasileira faz corresponder 4 níveis de proteção que poderiam ser relacionados com o tipo de estrutura a ser protegida:
· Nível I : ( 98% de eficiência)- Destinado as estruturas nas quais uma falha do sistema de proteção pode causar danos as estruturas vizinhas e ao meio ambiente, como por exemplo depósitos de explosivos.
· Nível II: (95 % de eficiência)- Destinado às estruturas cujos danos em caso de falha serão elevados ou levará a destruição de bens insubstituíveis, como por exemplo museus ou ginásios esportivos.
· Nível III: (90% de eficiência)- Destinado às estruturas de uso comum, como residência e escritórios.
· Nível IV: (80 % de eficiência) – Destinado a estruturas de material não inflamável, com pouco acesso de pessoas, como por exemplo depósitos em concreto armado.
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