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quinta-feira, 5 de março de 2009

INSPEÇÃO DE RISCOS: SPDA

SPDA - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas

Segue um artigo elaborado pelo engenheiro Normando V. B. Alves que descreve de maneira primorosa um conjunto de SPDA externo.

O artigo visa substancialmente esclarecer que para uma inspeção de risco onde existam SPDA instalados, não basta saber de sua existência e indentificá-las com uma fotografias, mas sim examinar o sistema sua instalação e observar se o conjunto está ativo.

Em um artigo futuro camos falar sobre a norma brasileira para SPDA e apresentar outras informações importantes para uma inspeção de risco qualificada.


Os interessados em conhecer o artigo enviem um e-mail para mario.bestetti@gmail.com solicitando, que enviaremos.

segunda-feira, 2 de março de 2009

SINISTROS: QUEDA DE RAIO - COMO CLASSIFICAR- COMO INTERPRETAR

De uma maneira bem resumida, um raio ou descarga atmosférica, representa problema quando esta dirige-se da nuvem para o solo.


Quando observamos descargas entre nuvens, convencionou-se chamar de relâmpagos.


Pois bem, quando um descarga atmosférica atinge o solo ou mesmo uma estrutura edificada, surgem os problemas decorrentes de tal fenômeno:


- Uma grande quantidade de energia é descarregada em um espaço muito pequeno de tempo influenciando as estruturas e/ou pessoas que estejam a sua volta. O termo a sua volta é muito vago, sem dúvida, entretanto é difícil prevermos qual é a área ou melhor o volume que será atingido pelas variações eletromagnéticas de uma descarga ou conjunto de descargas (primárias e secundárias). Por vezes temos efeitos de descargas atmosféricas influenciando/danificando equipamentos a 100 metros do ponto de impacto da descarga.Esta influência eletromagnética provoca nos equipamentos elétricos e principalmente nos eletrônicos, cuja diferença veremos em artigos futuros, um surto ou seja, aumento das tensões de operações destes equipamentos, provocando danos leves e até mesmo queima completa de equipamentos com sinais de carbonizaçao.


- O outro efeito de uma descarga atmosférica, menos observado,mas também danoso é no ponto do impacto da descarga, pois a alta energia descarregada naquele ponto implica em um deslocamento do ar nas proximidades que pode danificar estruturas e até mesmo perfurá-las ou arrancá-las de suas fixações. Portanto um impacto direto de uma descarga, deixa sinais inequívocos de sua passagem.


Este sinal que chamamos inequívoco é que o segurador está buscando quando a cobertura de queda de raio é denunciada. Cabe portanto ao perito/regulador, com o auxílio das pessoas do local identificarem este impacto por raio, onde este ocorrendo no local do risco (intra-muros), fica caracterizada então a queda de raio como cobertura de seguro.


Entretanto o impacto de uma descarga fora do local controlado pelo segurado, causar danos. Estes danos ocorrem normalmente pela condução do surto através da rede elétrica pública, rede telefônica ou mesmo rede lógica. Outra maneira de uma descarga afetar o local do risco sem impactar neste local é por indução eletromagnética, onde como uma "onda" de energia sem controle percorrendo várias dezenas de metros, as vezes, atinge com uma sobre-tensão os equipamentos ligados a redes elétricas e lógicas.


Uma dos grandes dilemas no enquadramento de uma cobertura de queda de raio está centrado, portanto, no ponto de impacto, se no interior do risco ou fora. Em muitos casos o impacto se dá fora mas os efeitos da descarga se fazem sentir no local do risco. A causa é sem dúvida uma queda de raio, entretanto para o enquadramento da cobertura torna-se inaplicável uma vez que não ocorreu o impacto no local do risco.


A pergunta então é: Qual a cobertura afinal?


Podemos enquadrar o evento como Dano Elétrico ou Equipamentos de Baixa Voltagem.





Próximo assunto: Alguns sinais inequívocos do impacto de uma descarga atmosférica.